quarta-feira, 5 de maio de 2010

Post Final

Olá!

Fizemos este blog para expor nosso tema de trabalho: Elitização do Ensino Público. E chegou a hora de fecharmos a pesquisa e colocar nossas conclusões para vocês.

Escolhemos este tema porque queríamos encontrar os problemas que causam a elitização e conhecer as diferenças culturais, sociais e econômicas dentro de um mesmo espaço - a UFABC. Portanto nossos objetivos eram encontrar dados estatísticos que mostrassem a tal elitização, analisar qual população é atingida e observar o perfil dos estudantes da UFABC desde sua implantação até os dias atuais, através da análise da pesquisa socioeconômica e da ajuda dos professores Artur Zimerman e Sidney Jard da Silva.

Pela pesquisa constatamos que:
- Ao decorrer dos anos, pode-se analisar que houve um aumento gradual de alunos jovens na universidade;
- Sobre os lugares de onde os estudantes são, houve redução do ABC e de outros estados e aumento da capital e de outros municípios;
- Brancos e amarelos aumentaram e pardos e negros diminuíram;
- Cresceu o número de alunos que moram com os pais e diminuiu os que moram com seus companheiros (resultado de mais jovens);
- Há maior dependência financeira da família e menor de si próprio ou do conjuge;
- Há mais alunos com renda maior do que no início;
- A maioria dos alunos não trabalha ou trabalha em período integral;
- No último dos 3 anos, os que estudaram em escola particular no ensino médio superaram os de escola pública;
- Apesar de grande parte dos vestibulandos não haver feito cursinho, esse número tem diminuído e, em 2009, 52,5% dos entrevistados fizeram “cursinho”.

Como já foi dito anteriormente, tentamos avaliar o perfil dos estudantes da UFABC (renda, escolaridade, modo de vida, condições, etc.), mas encontramos muitos casos que são diferentes, também, ou seja, casos particulares diferentes do coletivo, de pessoas por exemplo que tinham uma boa renda, fizeram o ensino médio em rede privada, mas que agora não tem condições de pagar uma boa faculdade, então a única solução que resta é o ingresso na rede pública, o que está mais difícil de acontecer, ja que essa pessoa não pode entrar no sistema de cotas. Enfim, este é só um, mas existem muitos casos particulares que não se aplicam ao que todos estamos acostumados em ouvir.

A elitização existe porque a faculdade pública requer dedicação, o que geralmente só é possível pra quem tem dinheiro suficiente para não precisar trabalhar, estudar em boas escolas, e fazer cursinho se necessário, logo, os estudantes que falham no vestibular é porque geralmente vem de escolas fracas que não oferecem o suporte necessário. Pensando nisso, o Governo implementou as cotas, que facilitam o acesso destes estudantes de renda inferior nas universidades públicas.

Há os que concordam com essa idéia e os que não concordam.
É de senso comum do nosso grupo que não adianta querer resolver o problema do ensino público precário do Brasil simplesmente oferecendo essas vagas nas universidades, tratando de pessoas ricas, pobres, negros, amarelos, pardos... Somente consertando o atual ensino público, desde o fundamental até o médio, é que as coisas vão mudar e pra melhor! Sendo desnecessário essa divisão de pessoas.

Portanto, com os dados apresentados, fica evidente o propósito do grupo, que seria mostrar estatisticamente o processo de elitização do ensino público no país, em especial na Universidade Federal do ABC.

2 comentários:

  1. é isso aí galera... mas nosso trabalho não terminou por aqui...temos que fazer a pesquisa que prometemos para os professores Artur Zimerman e Sidney Jard da Silva...

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  2. droga droga droga, tinha feito um post enorme mas sumiu =/ depois faço de novo

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